Oh meu querido e venerado São Marfuz,
Vós que sois o rei dos reis, o maior dos maiores,
O justo dos justos, o sereno dos serenos, a luz das ribaltas, e, claro,
O diretor dos diretores
Vós que estais em todas as partes, palcos, comissões e corações
Protagonista esplêndido desta nossa arte fugaz e vagabunda
Rogo-vos, oh senhor magnânimo dos anéis e dos editais
Derramai um pouco de sua infinita luz e clarividência
Sobre nossas cabeças ocas e sedentas de um lugar ao elipsoidal!
Tu que enxergas onde os olhos comuns não enxergam,
Que sentes aquilo que os corações tropicanos médios não sentem,
Que sabes o que os livros de stanislavzky não dizem,
Que ensinas os caminhos das pedras,
Que entregas o leite,
Que repartes o pão,
Que recortas os papéis,
Que freqüentas as últimas sessões,
Que sorris de soslaio,
E que fazes os Policarpos...
Oh, Marfuz, deus grego,
Minuta de Eurípedes e Aristófanes
Inspiração de Falabela, Thomas e vilela
das comédias e tragédias
oh, Marfuz, nosso mestre,
refrigerai-nos, com a vossa graça,
Amém!
domingo, maio 23
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