Está em cartaz, a mais mova película do diretor chileno Miguel Littin.
Embora a narrativa seja inconsistente e o elenco no geral desempenhe um trabalho irregular, sem dúvida, vale o bilhete.
Inspirado no livro 'Isla 10', de Sérgio Bittar, o filme aborda parte de um delicado momento vivido pela nação chilena, com o advento da ditadura do general Pinochet. O interessante é que a direção não se rende a eterna tentação da arte maniqueísta - aquela incorruptível, para alguns cineastas, guerra entre mocinhos e vilões. Ao contrário, longe de ser piegas, o novo Littin é inteligentemente reflexivo.
Além disso, é uma boa oportunidade para admirar a excelente performance do ator baiano Bertrand Duarte - uma construção de personagem bastante pormenorizada, cativante e minimalista, no melhor estilo "menos é mais".
Melhor papel já defendido por Bertrand, 'sin embargo'.
Hedre Lavnzk Couto
quinta-feira, dezembro 1
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